Esqueça grande parte do que você sabe sobre vírus de computadores, pois este que estamos tratando agora vai muito mais além. Recentemente foi descoberto um novo tipo de praga que está fazendo com que muitos programadores da Microsoft percam seus cabelos (e possivelmente seus empregos, em alguns casos).
Explorando uma falha bastante grave do sistema operacional Windows, o worm (tipo de praga virtual que funciona de maneira similar aos vírus, mas é autorreplicante) não parece possuir pretensões de atacar computadores domésticos, mas está causando estragos sérios a indústrias de vários países.
Atacando estes sistemas de controle industrial (que utilizam o Windows), o Stuxnet realiza uma ponte entre o computador invadido e um servidor remoto, que é para onde vão todas as informações roubadas pelo worm. Neste processo são capturados projetos de pesquisa e relatórios, além de permitir o acesso remoto às configurações do sistema SCADA.
Há quem diga que se trata de um ataque financiado por algum governo. Por ter atingido computadores de uma planta do reator nuclear Bushehr, alguns especulam que o grupo de crackers seja composto ou financiado por israelenses, mas estas denúncias ainda são apenas especulações.
Para membros de alto escalão de agências de espionagem e contraespionagem, como a britânica, isso faz parte dos primeiros ataques comprovados de uma guerra cibernética. Seria o conflito mais desleal já visto, porque ao contrário do que acontece normalmente em batalhas, nesse caso não há informações concretas sobre quem são os inimigos.
Foi a primeira vez que malwares foram responsáveis por danos em escala “terrorista”. Nos anos 90 os crackers foram acusados de muitos ataques para destruição de dados e danificação de sistemas domésticos; nos anos 2000 os objetivos eram mais audaciosos, como desviar dinheiro e invadir contas; agora já começa a se falar em “cyberterrorismo”.
Mas se você quer ter certeza de que seu computador não está infectado por essa praga. Baixe e execute o BitDefender Stuxnet Removal Tool. A ferramenta realiza varreduras e caso encontre o arquivo malicioso no sistema operacional, realiza os procedimentos de exclusão e limpeza necessários.
Explorando uma falha bastante grave do sistema operacional Windows, o worm (tipo de praga virtual que funciona de maneira similar aos vírus, mas é autorreplicante) não parece possuir pretensões de atacar computadores domésticos, mas está causando estragos sérios a indústrias de vários países.
O que ele faz?
O Stuxnet é um programa malicioso que atacou, até agora, apenas sistemas de controle industrial da marca Siemens (SCADA). O problema é que estes sistemas são utilizados por muitas indústrias, inclusive indústrias nucleares. O que as pesquisas disseram até agora é que ele se espalha por meio de pendrives infectados, devido à falha no Windows que ainda não foi solucionada.Atacando estes sistemas de controle industrial (que utilizam o Windows), o Stuxnet realiza uma ponte entre o computador invadido e um servidor remoto, que é para onde vão todas as informações roubadas pelo worm. Neste processo são capturados projetos de pesquisa e relatórios, além de permitir o acesso remoto às configurações do sistema SCADA.
Fonte: Siemens
Este sistema SCADA é o que permite que fábricas utilizadores de sistemas automatizados possam ser controladas sem a presença de humanos em todos os locais das linhas de produção. Amplamente empregados, podem ser encontrados desde em pequenas fábricas de gêneros alimentícios até em usinas de produção energética (o grande perigo).Quando foi detectado?
A primeira vez em que foram divulgados relatos sobre infecções causadas pelo Stuxnet foi em junho deste ano, forçando a Microsoft a lançar correções para o sistema operacional e ao que tudo indica, esta versão dele foi criada em março (mas relatórios da Microsoft afirmam que ele já existe desde janeiro).Fonte: Siemens
Em setembro foi lançado o segundo pacote de atualizações do Windows para tentar corrigir as falhas, mas mesmo assim ainda há brechas para que o worm consiga invadir os sistemas SCADA para capturar informações.Onde ele já agiu?
Além da indústria nuclear iraniana, o Stuxnet também já foi detectado em milhões de computadores chineses, milhares de computadores na Índia, Indonésia, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e Paquistão. Números não oficiais também apontam para infecções na Alemanha e outros países na Europa.Quem está por trás?
Esta é a questão mais complicada de todas, pois até agora não surgiram informações concretas sobre quem é o responsável pelos ataques. O que se sabe é que o – provavelmente – grupo fez um trabalho profissional, pois a ação exigiu conhecimento profundo em vários campos de ciências que crackers domésticos não poderiam possuir.Há quem diga que se trata de um ataque financiado por algum governo. Por ter atingido computadores de uma planta do reator nuclear Bushehr, alguns especulam que o grupo de crackers seja composto ou financiado por israelenses, mas estas denúncias ainda são apenas especulações.
Para membros de alto escalão de agências de espionagem e contraespionagem, como a britânica, isso faz parte dos primeiros ataques comprovados de uma guerra cibernética. Seria o conflito mais desleal já visto, porque ao contrário do que acontece normalmente em batalhas, nesse caso não há informações concretas sobre quem são os inimigos.
Quais os objetivos?
Por ter atingido vários países em todo o mundo, mas ter causado danos singulares no Irã, suspeita-se que o grupo criador do Stuxnet tenha objetivos de sabotar todo o programa nuclear iraniano. Independente de quais tenham sido os objetivos, os resultados das infecções foram inéditos e merecem atenção.Foi a primeira vez que malwares foram responsáveis por danos em escala “terrorista”. Nos anos 90 os crackers foram acusados de muitos ataques para destruição de dados e danificação de sistemas domésticos; nos anos 2000 os objetivos eram mais audaciosos, como desviar dinheiro e invadir contas; agora já começa a se falar em “cyberterrorismo”.
E agora, quem irá nos defender?
Infelizmente, como ainda não há informações sobre os culpados, não há como saber o que vai acontecer com eles. As punições dependem muito do local em que os criminosos estiverem agindo. O que se sabe é que o Stuxnet não deve chegar até seu computador de casa, pois este não parece ser o objetivo do grupo criador da praga.Mas se você quer ter certeza de que seu computador não está infectado por essa praga. Baixe e execute o BitDefender Stuxnet Removal Tool. A ferramenta realiza varreduras e caso encontre o arquivo malicioso no sistema operacional, realiza os procedimentos de exclusão e limpeza necessários.
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